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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Milton Martini e a manipulação nas licitações.


O promotor Alexandre Misael Souza, do Ministério Público (MP) de Sarandi, ajuizou ação de improbidade administrativa contra o prefeito que estava afastado até então, Milton Martini (PP) e mais nove pessoas, entre elas a primeira-dama Helga Fuchs Martini, os ex-secretários Gilson Barbiero e Ailson Carvalho e a ex-procuradora jurídica Caludia Vanessa Cardoso Camacho. A ação, de número 1026/2009, foi acatada pelo juiz Loril Leocádio Bueno Neto, que deu prazo até 16 de janeiro para que os envolvidos apresentem defesa prévia. Foram citados ainda Edmilson Aparecido do Nascimento Santos, Maicon Rosario da Cruz, Josinei Tadeu de Oliveira, Marcia Maldonado de Carvalho e a empresa Maldonado Comércio de Produtos Agropecuários Ltda.

O promotor apresentou três razões para propor a ação judicial por improbidade:
1- A compra de equipamentos na loja da mulher do chefe de gabinete Ailson Carvalho;
2- Abuso de poder;
3- Tentativa de direcionamento de licitações.

O MP aponta duas tentativas de manipulação de licitações:
1- Favorecer a empresa Tefran Terraplanagem, que participava de licitação 04/2009, para implantar galerias de águas pluviais. A comissão desclassificou a empresa contra a vontade do prefeito, que pressionou a presidente da comissão, Maria Aparecida de Melo Klockner, para revogar a decisão.
2- Milton Martini pessoalmente à residência de Maria Klockner e pediu que ela providenciasse a escolha da empresa Viva Propaganda e Publicidade Ltda para ganhar o contrato de publicidade da Autarquia Municipal de Águas. A servidora não o atendeu e foi repreendida pela primeira-dama.

Ainda de acordo com o MP, depois destes episódios Martini afastou os membros da comissão e contratou irregularmente Josinei Tadeu de Oliveira e a advogada Claudia Vanessa Cardoso Camacho. Os dois passaram a redigir os textos dos editais e a comandar todo o processo de licitação, (em séria violação ao princípio da legalidade e da moralidade) assim criando o que era chamado de "licitação 2".

Para legalizar a contratação dos dois funcionários, em setembro a prefeitura terceirizou a comissão de licitações, por R$ 7 mil mensais, para a empresa Maicon Rosário da Cruz - ME, pertencente a Josinei Oliveira e Claudia Camacho, "simulando dispensa de licitação".

Segundo o promotor, tratou-se de "documentos meramente falsos, sendo a falsidade de conteúdo, de pleno conhecimento de todos os citados".

1 Comentários:

Anônimo disse...

com todas essas provas e ainda colocam esse bandido na prefeitura novamente, que pena! isso so acon tece em sarandi