O PSDB levou um grande susto esta semana. Os grão-tucanos descobriram que a chefe da Casa Civil e presidenciável Dilma Rousseff, de tão grudada no presidente Lula, conseguiu atrair para ela uma peculiaridade até então reservada ao chefe. Pesquisas comprovam – e a oposição não entende – que, quanto mais Lula é criticado, mais sobe sua popularidade. Qual não foi o susto da cúpula do PSDB quando uma pesquisa encomendada chegou há pouco às mãos do presidente da legenda, Sérgio Guerra, e do governador de São Paulo, José Serra.
Os números mostram uma ascensão surpreendente da ministra Dilma depois que surgiu o escândalo do dossiê sobre gastos da gestão FH. Ou seja, o PSDB mirou no que viu como alvo certo para uma queda brusca e derrubou o que não esperava: a própria estratégia de fustigar Lula e Dilma. O governador Serra mostrou os dados a amigos. “Quanto mais apanha, mais cresce”, revela o consenso desalentador.
A candidata mais apagada da coalizão para 2010 não caiu, por enquanto – nem deverá cair, se depender do chefe. Mas poderá se gabar, a partir de hoje, de que o PSDB fez a ela o bem que o PMDB, irritado com seu poder no Planalto, nunca pensou: lançar Dilma candidata.
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