Segundo o Estatuto dos Grêmios Estudantis Secundaristas versa que se deve “...
lutar pela democracia permanente dentro e fora da escola, através do direito de participação nos fóruns deliberativos adequados...”. O que, juridicamente, repudia a “
partidarização” e a “
politicagem” por ser um processo/jogo alheio aos reais objetivos deste método de participalidade estudantil.
A forma como o mesmo foi capilarizado ao longo dos anos é de difícil compreensão e não merecedor dos nossos diagnósticos sociológicos. O que faz merecer a atenção é que estas “
richas ideológicas” estão prejudicando o objeto de luta por parte destas agremiações: os estudantes.
Quanto a natureza das ações discutidas no que tange a realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político, desportivo e social com entidades congêneres são relegados a segundo plano e se tornando alvo fácil para “
manobristas políticos” que se infiltram nestas bases estudantis e incentivam os conflitos que presenciamos buscando, como sempre, se promover politicamente.
Daí, ser preciso mais capacitação extra-grêmios e intra-grêmios e, também, entre alunos da rede educacional no sentido de revisar as principais competências que orientam as atividades das USES que justifiquem sua fundação e operacionalidade.
Aliás, sem isso, as "
USES" estão fadadas a permanecer num limbo de especulações e desarticulações perdendo seu sentido de espaço de democracia estudantil, ou seja, defender os interesses individuais e coletivos dos alunos.
Portanto, é preciso, urgentemente, rever e reaprender a forma de condução cidadã que a USES merece, bem como realinhar os seus conflitantes interesses numa arena ou cenário mais convergente com aquilo que a comunidade de estudantes congrega, pois caso isso não acontece em médio prazo, fecha-se de vez a USES!
Vocês já são o futuro do Brasil, e o mesmo não se constrói no amanhã, mas no hoje, de nada adiante prosperar por “grupos”, o que se tem que articular são “equipes” coesas e comprometidas em conscientizar essas gerações sobre o significado da
CIDADANIA que são aprendidas e não “desaprendidas” em nossas escolas sarandienses.
Autor:
Anônimo