Mais uma empresa que poderia receber o lixo produzido em Maringá foi desclassificada pela prefeitura. A Biopuster, segunda colocada na licitação aberta pela administração pública para escolher a empresa que vai assumir o serviço de destinação do lixo da cidade, não teria apresentado a certidão negativa de débitos municipais. A empresa, com sede no Rio de Janeiro, teria ferido uma exigência do edital, segundo nota oficial divulgada nesta quinta-feira (19).
De acordo com a Diretoria de Licitação, a empresa tem prazo de três dias úteis para formalizar a defesa que será analisada pela Procuradoria Geral do Município e pela Comissão Especial de Avaliação. Nenhuma secretaria se manifestou a respeito da desclassificação da Biopuster.
A Biopuster é a segunda empresa a ser desabilitada. No dia 3 de novembro, a mesma Comissão da prefeitura reprovou a Pajoan, de Sarandi, por falta de licença ambiental. A empresa recorreu, mas o pedido foi indeferido.
A Pajoan havia vencido a licitação realizada dia 15 de outubro. A empresa ofereceu 54,50 por tonela de lixo recolhida, contra R$ 55,00 da Biopuster. A cidade produz cerca de 300 toneladas de resíduos por dia.
Convocação
As indefinições sobre a destinação dos resíduos urbanos de Maringá mobilizou a Câmara de Vereadores. A Casa aprovou um requerimento, na tarde desta quinta, que convida o assessor do gabinete da prefeitura Leopoldo Fiewski a prestar esclarecimentos sobre a destinação do lixo da cidade aos vereadores. Fiewski faz parte da Diretoria de Licitação que desaprovou a Pajoan e a Biopuster.
A administração da empresa, no Rio de Janeiro, disse que vai se manifestar sobre a decisão da prefeitura nesta sexta.