Além do teor das denúncias, a anulação da sentença que beneficiava o prefeito e o retorno do processo a Maringá sugere a rediscussão de temas atuais, como o gasto de recursos em promoção pessoal e os chamados políticos de ficha suja. Reiniciando-se o processo do zero, voltam a ser consideráveis as chances de Silvio Barros II ter problemas com o mandato; o prefeito já tem condenação em segundo grau por improbidade administrativa. Por favorecer sua candidatura, em outra ação, a Justiça Eleitoral tirou do ar, novamente, a TV Maringá (Band) e o programa Pinga Fogo na TV, apresentado pelo ex-deputado Benedito Cláudio PF de Oliveira, sócio do irmão mais novo, Ricardo Barros, e da cunhada, Cida Barros. Também o programa Paraná Notícias, apresentado por Luiz Fabretti, chegou a ser tirado do ar pelo mesmo motivo.
O prefeito de Maringá, na melhor das hipóteses, dificilmente escapará de uma multa superior a R$ 200 mil. O relator Auracyr Azevedo de Moura Cordeiro, que foi voto vencido na anulação da sentença, havia sugerido a aplicação de uma multa de mais de R$ 200 mil ao prefeito. A denúncia de abuso do poder econômico contra o então candidato à reeleição do PP foi assinada pelos advogados Rogério Calazans e Walter Antonio Costa de Toledo Valle. O advogado Horácio Monteschio atuou na defesa do prefeito.
Fonte:
Angelo Rigon
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