Tita: fim trágico para uma vida dedicada ao crime.
A Polícia Civil de Sarandi – região metropolitana de Maringá – precisará infiltrar-se no submundo do crime para tentar identificar os assassinos do ex-presidiário João Batista Joaquim, 39 anos, o “Tita”, emboscado e sumariamente executado na noite de quarta-feira (10) com cerca de 30 tiros de pistolas calibres 380 e 9 milímetros.
“Ele (Tita) criou inimigos poderosos ao longo da vida e alguém resolveu acertar as contas”, argumenta o investigador Carlos de Oliveira, que responde pela superintendência da Polícia Civil de Sarandi.
O celular que a vítima usava no momento do ataque foi apreendido. No aparelho constaria o número do telefone que uma pessoa usou para atrair Tita para a morte. O crime aconteceu por volta das 22h30 na Avenida Ademar Bornia, imediações da Estação Rodoviária de Sarandi. Acompanhado da esposa, Kenia Magna de Almeida, 23 anos, e da filha, de apenas dois anos de idade, Tita havia ido ao local atendendo um chamado de um suposto amigo identificado apenas como “Carlão”.
No entanto, logo após estacionar seu veículo – um Corsa – e descer junto com a esposa e a filha, Tita foi surpreendido por um Golf de cor preta, que parou bruscamente a poucos metros de distância. Numa ação previamente combinada, cinco homens desceram rapidamente do carro, todos armados de pistolas, e passaram a descarregar as armas contra Tita, que sequer teve tempo de correr. Dois projéteis perfuraram a lateral esquerda, parte traseira, do carro da vítima.
Abraçada à filha, só restou a Kenia proteger a menina com o próprio corpo, agachar atrás do Corsa e fechar os olhos. Em questão de segundos os estampidos cessaram. Os atiradores voltaram a embarcar no Golf e deixaram o local em alta velocidade, fugindo pela Rodovia BR-376. Kenia, então, levantou-se e percebeu que o marido estava morto, crivado de balas. Ela ainda estava em pânico quando os primeiros policiais chegaram ao local. Leia mais...
Fonte: O Diário
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