Angelo Rigon conta:
O fato aconteceu dia 12 último em frente à minha casa. No passeio, estava um cachorro agonizando. Como era desconhecido, liguei para o 156 da PMM, onde fui muito bem atendido. Se o animal estivesse morto, seria acionado um departamento, mas como estava vivo ainda, seria acionado o Centro de Zoonose, naquele mesmo instante, devido ao sofrimento do animal, em via pública, com chuva. Esperei algum tempo e eu mesmo liguei para o tal departamento, onde fui informado que eu deveria ligar para outro número, fazer um protocolo, e essa ocorrência então seria encaminhada para eles. Pasmem para o restante da informação: o prazo para a retirada do animal é de 3 a 7 dias úteis, a partir do recebimento do meu comunicado. Isso aconteceu na sexta-feira antes do carnaval. Então o primeiro dia útil, eu deduzo, seria na quarta-feira após o carnaval. Então o terceiro dia útil seria na sexta-feira, ou seja, dia 19, sete dias depois do infeliz animal aparecer em frente à minha residência, já moribundo. Neste tempo, compareceu uma pessoa com uma caminhonete e reconheceu o animal como sendo de alguém de sua família e carregou o mesmo e o levou. Desconheço seu fim.
Isso, além de desumano (mesmo se tratando de um animal), é uma vergonha, um descaso. Espero que esse fato venha a público. Não tenho nomes a fornecer. Se eu matasse o animal, com certeza viriam retirá-lo dali em seguida, e eu seria responsabilizado judicialmente pela atitude. É com atitude desse tipo que “alguns” incompetentes nos fazem desacreditar de toda a classe dos servidores públicos, começando pelo prefeito municipal.
Comentário do Sonâmbulo: Só podia ser governo do PP
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