Aumento foi aprovado nesta terça-feira, em segunda discussão, pelo Legislativo maringaense e entrará em vigor em abril; impacto na folha será de R$ 12 milhões.
E os estaduais ganharão 5% mais
Os cerca de 10 mil servidores, aposentados e pensionistas da Prefeitura de Maringá ganharam nesta terça-feira (23) um reajuste de 6% nos salários. A proposta, aprovada pelo sindicato e enviada à Câmara de Vereadores pela prefeitura, foi aprovada em segunda discussão. Também foi aprovado o salário-mínimo de R$ 700 na Prefeitura — valor já incluindo o abono de R$ 150 pagos a todos os servidores.
O impacto na folha de pagamento, hoje de R$ 12 milhões mensais, é estimado em mais R$ 1 milhão por mês. O salário reajustado passa a valer a partir de abril, chegando às contas dos servidores no final do mês — os pagamentos da prefeitura costumam ser depositados nos últimos dias do mês trabalhado.
A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar), Solange Marega, diz que ,apesar de aprovado em assembleia, o reajuste não cobre a defasagem salarial da categoria. O Sismmar calcula que para quitar as perdas com a inflação, acumuladas desde 2004, seria necessário um reajuste de 10,4%.
“Não vai ser o reajuste que a gente queria, mas o restante (4,4%) fica para as próximas reivindicações”, diz Solange. “Na prática, 5% desse reajuste foi para quitar a defasagem com a inflação do ano passado. Conseguimos 1% para diminuir as perdas anteriores”, detalha.
Salário mínimo
A definição do salário-mínimo de R$ 700 na prefeitura foi aprovada junto com a lei do reajuste, elevando os vencimentos de 665 servidores. Para que os salários desses funcionários cheguem a R$ 700, o abono pago a todas as categorias — hoje de R$ 150 — será aumentado até atingir ao novo piso. Um auxiliar de serviços gerais, por exemplo, que hoje tem salário de R$ 465, mais abono de R$ 150, mesmo com o reajuste de 6% receberia R$ 642,90. Para chegar aos R$ 700, a partir do salário referente ao mês de abril ele receberá mais R$ 57,10 no abono.
O secretário de Administração, José Roberto Ruiz, afirma que até o final do ano a intenção é incorporar o bônus de R$ 150 aos salários dos servidores. Para Ruiz, o reajuste de 6% “é um baita negócio (para os servidores), uma vez que a administração repôs as perdas salariais de 5%, demos 1% a mais e ainda garantimos um salário-mínimo de R$ 700, que está acima do menor salário previsto pelos governos estadual e federal”, avalia.
A aprovação do reajuste de salários deverá ser publicada ainda este mês no Órgão Oficial do Município, atendendo à lei eleitoral — é proibido o aumento ou reajuste de salários de servidores 180 dias antes ao período de eleições.
Fonte: O Diário
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