Não é raro percebermos quando os debates/discussões sociais fogem do campo “institucional” e adentra no “pessoal” trocando, impensadamente, o “ideológico” pelo “ego político”, ou seja, o gênero pela espécie.
A esperança pelo consenso atrai as pessoas e as estimula a se esforçarem mais nos debates. Entretanto, a descrença na unidade alimenta a gritante inadequação dos instrumentos administrativos à mão impelindo as pessoas a se afastarem uma das outras, esquivando-se e deixando, mais uma vez, o problema para a posteridade.
Isto gera inquietações e falácias através da espinhosa “desconfiança” ferindo contusamente a consciência cidadã em ascensão que poderia florescer nos campos pantanosos do atual cenário político sarandiense.
“... Um dia você aprende e aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso...” Willian Shakespeare
E aprende, também, que não importa o quanto você se importe por algo de bom pela cidade, algumas pessoas simplesmente não se importam.
Porém, mesmo assim, é indispensável o respeito democrático entre os cidadãos para que as diferenças ideológicas sejam apenas de idéias e não mais de egos e convirjam para um futuro sarandiense cada vez melhor.
Allan Márcio Vieira da Silva
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