Uma mulher aborta a cada 33 segundos e a prática insegura mata uma brasileira a cada dois dias, sendo que um abortamento é feito para cada 3,5 nascidos vivos.
Tema polêmico, desde que o aborto passou a ser assunto central da campanha, sendo responsável, segundo pesquisas, por ajudar a levar a eleição para o segundo turno, os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) têm se esforçado para manter a discussão vinculada ao viés moral e religioso. – O debate não devia tratar de quem é contra e quem é a favor, mas de como é possível resolver um problema de saúde pública.
Mulheres de todas as classes sociais, idades, escolaridades e religiões abortam. Muitas acabam no serviço público de saúde, onde são negligenciadas, julgadas e condenadas, o que contribui para que o número de mortes seja alto – diz Paula Viana, do grupo Curumim, que pesquisou a questão em cinco estados: Rio de Janeiro, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pernambuco.
De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), 183,6 mil atendimentos de mulheres que abortaram, sofreram complicações e precisaram passar por uma curetagem foram feitos em 2009.
Fonte: O Globo
1 Comentários:
Isto sem falar das filhas de famílias ricas que abortam com toda segurança em clinicas particulares. Falar mal de quem apoia a legalização do aborto é pura hipocrisia de " religiósos", deviam falar mal é de pessoas que usam da religião para beneficio próprio, muito comum em algumas seitas, o sujeito aprende a ler, põe uma Biblia embaixo do braço, aluga uma portinha e diz que é pastor.
Ps aqui em Sarandi, tem muito disto.
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