Duas audiências públicas serão realizadas até o fim do ano para que a população, líderes comunitários, empresariais, político, autoridades municipais e estaduais possam debater sobre o recebimento do lixo de outros municípios pelo aterro sanitário de Sarandi, que é o único da região devidamente licenciado pelos órgãos ambientais. O assunto é polêmico e é uma das bandeiras levantadas pelos movimentos sociais da cidade que defendem que o aterro limite seu trabalho ao lixo produzido no município.
A primeira audiência, marcada para a próxima sexta-feira, dia 10/12/2010 às 20 horas na Câmara Municipal, é na realidade a continuação de uma série de reuniões que ocorre por iniciativa da União das Associações de Moradores - Unisam e Comitê de Lutas, com apoio dos vereadores do Partido dos Trabalhadores.
O movimento, que já fez passeatas pelas ruas de Sarandi e manifestações no Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em Maringá, não aceita que o aterro da empresa Ambiental Sul Brasil - Central de Tratamento de Resíduos continue recebendo lixo das empresas consideradas grandes geradoras aquelas que produzem acima de 50 quilos ou 100 litros de lixo por dia. Atualmente, shoppings, supermercados e empresas de Maringá pagam para descartar seus resíduos em Sarandi.
A segunda audiência foi marcada pelo IAP para o dia 27, a partir das 19 horas na Casa de Cultura Irmã Antona, para a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) referente ao licenciamento ambiental para a ampliação do aterro da Ambisul. Segundo o Instituto, a audiência pública será para esclarecer a população sobre os estudos que foram pedidos pela empresa proprietária do aterro, que pretende ampliar, dentro de sua propriedade, a área autorizada para a colocação de resíduos.
Fonte: O diário 05/12/2010 - Luiz de Carvalho
Participe da audiência contra a vinda de lixo para Sarandi na Câmara de Vereadores de Sarandi no dia 10/12/2010 às 20 horas. É nesta sexta-feira.
É importante lembrar que na audiência do IAP de 27/12/2010 ficou decidido que será a comunidade sarandiense que decidirá sobre a vinda ou não do lixo para Sarandi.
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