Texto

     Aquele que crê possuir a verdade erra em não se preocupar em procurá-la.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PARABÉNS, ALDO REBELO, COMUNISTA RURALISTA!

A Andressa da biologia UEM, enviou-me, via Facebook, o texto do querido colega, Sidinei Magela. Foi publicado no Blog da Marina Cayres. Há vida inteligente, o Sidinei é exemplo disso.

Reproduzo aqui!

E RESSALTO QUE MAIS UM AMBIENTALISTA E ASSENTADO FOI ASSASSINADO ONTEM NO NORTE DO PAÍS. NINGUÉM TEM DÚVIDA DE QUE O NOVO CÓDIGO SERVE À MATANÇA. PARABÉNS, ALDO REBELO, COMUNISTA RURALISTA!

Novo Código Florestal - Por Sidinei Magela Thomaz

Muito já se escreveu e se falou sobre as novas propostas para o Código Florestal. Então, vou me ater nesse artigo a algumas questões que têm sido enveredadas a mim, como biólogo, e também têm sido propagadas na imprensa escrita e falada. Para ser prático, vou considerar apenas as questões principais, mesmo porque acredito que em um blog, os comentários devem ser parcimoniosos e diretos. Em sua maioria, as críticas ao Código Florestal em vigor têm sido feitas por economistas e agrônomos retrógrados. Vou tentar explicitar a razão em minhas colocações a seguir, que por razões práticas, serão realizadas a respeito de algumas das críticas que têm recebido maior atenção da imprensa. Também por motivos práticos, separei as mesmas em argumentos, dos defensores da nova proposta, e contra-argumentos, que abordam a visão daqueles que priorizam a defesa de nossa biodiversidade e dos serviços por ela prestados.

Argumento 1 (o principal deles): “As alterações do Código Florestal são essenciais para incrementar a produção agropecuária.”

Contra-argumento:

Os aumentos da produção agropecuária estão baseados, especialmente e comprovadamente, na tecnologia e não na redução das áreas protegidas. Imaginem que a Mata Atlântica, por exemplo, foi reduzida em 93%, restando atualmente apenas 7% da área original. O mesmo ocorreu com o Cerrado, do qual restam apenas 22% da área original. Então, em sã consciência, devastando os restantes 7% de Mata Atlântica e 22% do Cerrado, qual seria o benefício para a produção agropecuária? Pífios 7 e 22%, respectivamente! Esses valores são irrisórios considerando-se os incrementos conseguidos com a tecnologia. Por exemplo, o simples aproveitamento do bagaço e parte das palhas e pontas da cana-de-açúcar pode elevar a produção de álcool em 30 a 40%, para uma mesma área plantada (http://www.embrapa.br/embrapa/imprensa/artigos/2011/producao-de-etanol-primeira-ou-segunda-geracao).

Leia o texto na íntegra aqui.

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