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     Aquele que crê possuir a verdade erra em não se preocupar em procurá-la.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

SAI PALOCCI, ENTRA GLEISI.

A notícia do dia comprova a força da Opinião Pública.

Apesar de todos os esforços do PT e do governo Dilma, assim como do ex-presidente Luis Inácio (e do Chávez), Antonio Palocci não é mais o ministro-chefe da Casa Civil. Pediu demissão, em nota onde alega sua retidão e decisão em não prejudicar o governo com a sua continuidade e o prosseguimento do embate político. Dilma convidou a senadora paranaense Gleise Hoffman para o cargo, que aceitou. Ela é casada com o ministro das comunicações, Paulo Bernardo. Ontem, o Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, anunciou o arquivamento de representação que pedia abertura de investigação sobre Palocci, que aumentou seu patrimônio em 20 vezes desde 2006, conforme foi denunciado pela Folha de São Paulo. Nas últimas semanas, uma bateria de ataques sucessivos, via mídia, enfraqueceram Palocci que renunciou para não ser demitido. Na nota emitida pela assessoria da Casa Civil, consta que “”o ministro considera que a robusta manifestação do procurador-geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta. Considera, entretanto, que a continuidade de embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, decidiu solicitar seu afastamento”.

Em nota. o Palácio do Planalto confirmou a senadora Gleisi Hoffmann convidada por Dilma para chefiar a Casa Civil e aceitou convite. No comunicado, o Planalto também informou que Dilma aceitou e lamentou o afastamento do ministro Antonio Palocci. Fontes do Planalto disseram que não há expectativa de novas mudanças no quadro ministerial. A presidente espera que a polêmica em torno do caso Palocci acabe até porque está convencida de que teve muita politização. “Dilma Rousseff acredita que Gleisi tem tido atuação importante no Senado e vai ajudá-la na questão da coordenação política”, afirmaram as fontes.


Com informações do Estadão.

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