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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Com falta de efetivo policial, famílias são expulsas a tiros de suas residências

Autoridades a se reuniram na tarde desta terça (23) no 4º Batalhão em busca de soluções efetivas e urgentes.

Após a casa em que moravam ser alvo de disparos, família fugiu.

Gangues em guerra, onda de assaltos, tráfico, atentados a tiros e homicídios. Famílias ameaçadas de morte sendo obrigadas a fugir de casa. Cadeia abarrotada com 185 detentos em espaços destinados para apenas 46. Efetivo policial insuficiente e falta de viaturas. Essa é a triste realidade enfrentada diariamente pelos cerca de 90 mil moradores de Sarandi – região metropolitana de Maringá.

“Aqui virou uma terra sem lei. Não tem polícia. Os bandidos tomaram conta”, desabafou uma dona de casa moradora no Conjunto Bela Vista, onde na madrugada de domingo (21) uma residência foi alvo de disparos. No bairro, ocupado por gangues de criminosos, muitos deles adolescentes, prevalece a lei do silêncio. Quem se aventurar a denunciar um criminoso é obrigado a caminhar várias quadras em busca de um telefone público, uma vez que o bairro – erguido há mais de 15 anos pelo Governo do Estado – é desprovido de infraestrutura básica.

O alvo do atentado, uma casa popular localizada na Rua Brilhante, altura do número 223, está sem os moradores, que fugiram desesperados na tarde de segunda-feira, apenas com as roupas do corpo. Os tiros perfuraram uma parede, porta da sala e uma Kombi velha, evidenciando o ódio do atirador. A polícia diz que o atentado foi uma resposta ao filho dos donos da casa, um adolescente de 17 anos, que no dia 21 passado teria tentado matar outros dois moradores do bairro: Antonio Felisberto Pereira Sobrinho, baleado no joelho direito, e Bruno Luciano de Vito, 20 anos, baleado na perna direita e nádega. Leia mais...
Fonte: O Diário

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