Assim como já haviam antecipado em blogs e rádios há alguns dias, foi confirmado:
Deu-se a lógica e o parecer da Comissão Processante da câmara recomendou a cassação do prefeito Milton Martini. A notícia era, até certo ponto esperada, mas a pressa em votar destituição de Martini é a novidade.
Talvez preocupados com que o tempo jogue a favor do governo, a intensão da CP é votar a cassação nesta ou, no mais tardar, na próxima semana. A tática pode surtir efeito e a “cabeça” de Martini está a prêmio. Mas a posição do presidente da Casa de Leis, Cilas Morais, de ouvir a justiça antes de levar o assunto para a votação em plenário foi intepretada como um banho de água fria para alguns que desejam o impeachment.
É verdade que existe um certo clima de indecisão entre alguns vereadores que votaram favoráveis a investigação, mas diante das provas e da conjuntura política atual, quem ficar do lado dos “progressistas” pode afundar na vala comum que provavelmente será fechada pelo eleitor em 2012.
São necessários pelo menos sete dos 10 votos da câmara para cassar o mandato do prefeito, as pressões e negociatas estão acontecendo nos bastidores. O prefeito usa de todo o seu poderiu - carinhosamente bancado pela máquina pública - para evitar o “Triste fim de Policápio Quaresma“, por outro lado, a sociedade civil começa a dar mostras claras de que deseja a cassação, o tabulero está aberto e a parada promete ser dura. É prematuro e temerário arriscar qualquer prognóstico neste momento de grande tensão.
Escrito por Rogério Rodrigues
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