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     Aquele que crê possuir a verdade erra em não se preocupar em procurá-la.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Quer ser funcionário do Milton? Há vagas

Para quem quer ser funcionário público e trabalhar na administração Milton Martini [se ele não cassado, é claro] pode participar do concurso público e teste seletivo. As inscrições estão abertas. 

A Prefeitura do Município de Sarandi abriu ontem (1) as inscrições do concurso público para os diversos setores da prefeitura e teste seletivo. Assim como a Autarquia de Águas de Sarandi - Serviço Municipal de Saneamento Ambiental.

Entre essas vagas a Prefeitura está fazendo o teste seletivo para 60 agentes de epidemia para o combate à dengue.

As inscrições estarão abertas de 01 á 19 de fevereiro e as taxas variam entre R$ 30,00 a R$ 80,00 e não há isenção ou devolução da taxa em nenhuma circunstância. Podendo ser feita pelo site da Fauel ou na Agência do Trabalhador de Sarandi.

4 Comentários:

Anônimo disse...

Dr. MAD

Antes de colocar um texto que achei neste blog: http://blogdojoaolucio.blogspot

Quero só fazer uma observação no título da sua postagem "Quer ser funcionário do Milton? Há vagas”, caro bloguista, ser funcionário ou servidor público não é ser funcionário deste ou daquele prefeito, e sim, servir o cidadão que pagas impostos ao poder público. Bom segue abaixo um bom texto para refletirmos sobre a função deste profissional às vezes tão menosprezado.

Segue texto em algumas partes

Anônimo disse...

Dr. MAD
O VERDADEIRO SERVIDOR PÚBLICO
O título expressa a finalidade do emprego público, e o cidadão que exerce um cargo público tem como principal objetivo servir ao público que lhe remunera mensalmente com um salário.
É uma categoria profissional que na história do Brasil teve papel importante em épocas dos grandes presidentes populistas, ou mesmo na mudança para Brasília, era o servidor público o grande suporte do progresso, por estar perto dos governantes e terem acesso direto às informações do poder.
Os tempos têm mudado a face da figura histórica e transformado os servidores em agentes políticos de má qualidade, uma vez que seus direitos fundamentais ficaram a mercê da boa ou da má vontade dos governantes politiqueiros, não importando o partido ou o pensamento. Os servidores que poderiam ser formadores de opinião se sujeitam a defender um ou outro homem que lhe ofereça um cargo melhor de confiança, ou um salário de favor. Os cargos públicos deveriam ser todos, com raras exceções preenchidos por pessoas cultas, concursadas e com tarefas bem definidas. No entanto, inventaram umas tais funções de confiança que se proliferam em todos os cantos do poder transformando a atividade em promiscuidade. Uns defendem o fulano de tal que rouba descaradamente, e tem vícios de gestão deploráveis, comportamento corrupto, superfaturador de obras, só porque conseguem empregar os parentes que não tiveram competência para serem aprovados em concursos, já que nunca foram dados ao estudo. Outros defendem um injusto, incompetente, irresponsável, mas que garante emprego facilitados para toda a família e alguns amigos. Formam um "gueto" no poder com recursos das mais diversas origens ilegais, mas, suficiente para garantir novas eleições. Quem paga a conta, é o povo que iludido por algumas lideranças bem remuneradas são convencidos a votar no vigarista.

Anônimo disse...

Dr. MAD

O servidor público esqueceu aquela premissa antiga do aprimoramento das formas de luta pelo seu direito de não ser transferido de local e de cargo por mera perseguição, de não ter que se submeter a ordens de pessoas estranhas e despreparadas, ou de receber salários dignos por mera questão de direito. Quando esses desmandos acontecem como aconteceu em uma empresa do canteiro de obras da Petrobras, param tudo e querem conversar em volta da mesa e o patrão tem que se render à força da organização. Lá mandaram 20 pra rua porque estavam reivindicando melhores condições de trabalho parou tudo. Porque um agente público pode fazer o que bem entende com os servidores e o grupo não reage da mesma forma. Falta organização à categoria porque cada um visa só o seu lado.
Sabe qual a grande diferença entre um pensamento socialista e um pensamento capitalista, em matéria de gestão pública?
O capitalista pensa em obras e o socialista pensa em gente, em pessoas, e em desenvolvimento sócio-econômico.
Valorizar pessoas é acima de tudo respeitar os direitos delas, e o servidor público precisa aprender de novo a valorizar o seu sindicato, a votar e orientar as pessoas do povo a eleger governantes comprometidos com as causas sociais, porque é uma classe capaz de modificar o mundo em que vive, porque tem o privilégio da informação fácil e da capacidade comprovada na aprovação de concurso sério.

Anônimo disse...

Dr. MAD

O servidor público tem que deixar de ser massa de manobra política e participar da política de forma a contribuir com um mundo melhor e nunca com uma situação melhor apenas para a sua família. O servidor pode impedir essas nomeações indiscriminadas de estagiários, e de ocupações cargos que deveriam ser providos por concurso, e acabam preenchidos por amigos e cabos eleitorais quase sempre sem qualificação que vêm para dar ordens ao servidor que está lá há anos fazendo o seu trabalho sem nenhum reconhecimento.
Se for possível, pense nisso, escolha o lado coletivo e defenda a classe como um todo mesmo que algum prejuízo financeiro de imediato possa ocorrer no seu bolso.
Retomar a organização sindical com independência e seriedade é fundamental, basta olhar o valor do sindicato da construção civil na questão da obra da Petrobrás em Caraguatatuba, nesta semana. A auto-estima do servidor tem que ser reconquistada para que erga a cabeça e faça o seu importante papel de formador de opinião e construtor de vida melhor para todos e se orgulhe de ser funcionário público.
O servidor publico deve ser um executor de projetos, programas e tarefas de natureza técnica para que possa ser avaliado periodicamente como manda a constituição federal, e assim merecer justas gratificações e promoções para ocupação de cargos de chefia e diretorias, mas por justiça e direito.