A Comissão de Reforma Política do Senado Federal aprovou, na noite desta terça-feira, o sistema eleitoral proporcional de lista fechada. Neste sistema, o eleitor votará no partido, o qual definirá previamente os candidatos e a ordem de eleição.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) votou a favor da mudança e o senador Eduardo Braga (PMDB) votou no sistema de “distritão”. O sistema que foi aprovado pela comissão senatorial parece ser o escamoteamento do candidato para o eleitor, principalmente sendo o Brasil um país onde poucos são os partidos que têm um forte militância, além do baixo interesse do povo em participar das agremiações partidárias.
Isso quer dizer que, se for aprovado pelo senado, independerá do candidato que o eleitor votar, quem vai decidir o candidato que assumirá o cargo será o partido. Atente-se em quem votou no quê.
Ao meu ver, o partido escolher quem será eleito, será o maior retrocesso existente na política brasileira, para mim será o fim das eleições diretas. Com a proposta vencida e defendida pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), o partido mandará uma lista com o nome, em ordem de quem vai assumir, e independerá da quantidade de votos que o candidato receba.
2 Comentários:
Também não gostei da mudança, para mim deveria ficar como estava, pondo fim no coçiente eleitoral. Ganhava a eleição os candidatos mais votados semelhantes ao número de cadeiras na casa, os suplentes até que poderiam ser os mais votados dentro da legenda.
Nas maiores democracias do mundo e onde os partidos são fortes e não pessoas a lista fechada é que funciona.
Temos é que preservar a identidade dos partidos e não dos nomes .
Eder Gaudino
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