Os 35 mil alunos que concluíram o Programa Especial de Capacitação para docentes oferecido através da parceria entre a Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (Iesde), a União dos Dirigentes Municipais de Educação no Paraná (Undime - PR) e a Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali) chegaram a um final feliz na última quarta-feira.
O Governador do Estado Beto Richa anunciou o desfecho para o problema da não certificação dos professores que se estendia há oito anos. Segundo o Governador a regularização vai atender definitivamente os anseios dos alunos, uma conquista alcançada através do esforço do Secretário da Educação e Vice-Governador Flavio Arns que se empenhou pessoalmente para a resolução do caso.
Durante o anuncio oficial da solução transmitida pela TV Paraná Educativa, Arns afirmou que a Vizivali formou professores através de um curso de qualidade, devidamente aprovado pelo Conselho Estadual de Educação e, portanto trabalhou de acordo com aquilo que a lei exige.
Em seu pronunciamento Richa esclareceu que os professores que já fizeram o curso de complementação em Instituições de Ensino Superior terão os diplomas reconhecidos podendo avançar na carreira. Para os demais será oferecido um curso complementar à distância através das Universidades Estaduais, após o qual os alunos receberão o diploma de licenciados em Pedagogia.
O Programa de Capacitação para Docentes teve início no ano de 2003 com aulas semipresenciais e foi inicialmente autorizado pelo Conselho Estadual de Educação, conforme parecer 1182/02. O mesmo programa foi reavaliado e recebeu autorização para novas turmas em 2004, porém em 2006 novos pareceres surgiram questionando a sua validação e impedindo a certificação dos alunos. Agora, através das medidas anunciadas todos os professores terão o diploma de Pedagogia reconhecido e poderão atuar na área.
Fonte: Assessoria de Imprensa Vizivali
#Infelizmente isso não é o fim do problema, já que, em todo o Paraná, vários alunos da Vizivali/IESDE estão em sala de aula, educando nossos filhos, sem terem formação reconhecida, chegando até, alguns desses "formados" a assumir cargos públicos apenas apresentado declaração de conclusão da Vizivali/IESDE e estão até dando aulas em universidades estaduais. Entendemos que estes "formados" são vítimas da situação, mas não podemos aceitar que isto se estenda aos alunos do ensino fundamental e aos alunos das universidades estaduais. E em Sarandi a coisa não é diferente.
O IESDE "formou" várias pessoas através do convênio feito com a Universidade Castelo Branco que foi descredênciada pelo MEC em 2010, como mostra o site do e-MEC.
#Infelizmente isso não é o fim do problema, já que, em todo o Paraná, vários alunos da Vizivali/IESDE estão em sala de aula, educando nossos filhos, sem terem formação reconhecida, chegando até, alguns desses "formados" a assumir cargos públicos apenas apresentado declaração de conclusão da Vizivali/IESDE e estão até dando aulas em universidades estaduais. Entendemos que estes "formados" são vítimas da situação, mas não podemos aceitar que isto se estenda aos alunos do ensino fundamental e aos alunos das universidades estaduais. E em Sarandi a coisa não é diferente.
O IESDE "formou" várias pessoas através do convênio feito com a Universidade Castelo Branco que foi descredênciada pelo MEC em 2010, como mostra o site do e-MEC.
3 Comentários:
o pior, amigo blogueiro, é que isso reduz algumas coordenadoras pedagógicas no município de Sarandi, responsáveis pela condução de toda uma rede, à formação inferior a vários professores, ou seja professoras com simples magistérios reponsáveis por política educacionais que necessitam de no minimo maiores cnhecimentos
agora entendi porque o povo da SMED abriu processo administrativo para cassar aquela professora que tá fazendo mestrado.
é dor de cotovelo mesmo
acredito que o que faz a capacidade de trabalho de uma pessoa não é um simples pedaço de papel e sim a forma com a qual ela se dedica a fazer as coisas, pois existem "pedagogas" da rede que se formaram e obtiveram seus lindos diplomas, mas que o guardaram em uma gaveta e esqueceram o seu papel dentro da educação, deixam o trabalho de lado para apedrejar quem deveriam defender,isso é ser profissional?
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